Segundo o IBGE, foram abatidas 6,54 milhões de cabeças no primeiro trimestre deste ano, o que representou queda de 10,3% sobre o volume registrado no 1° trimestre de 2020.

O abate brasileiro de bovinos atingiu 6,54 milhões de cabeças abatidas no primeiro trimestre deste ano, o que representou queda de 10,3% sobre o volume registrado no mesmo período de 2020, informou o economista Yago Travagini, consultor da Agrifatto, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do pior desempenho dos últimos 12 anos (desde o primeiro trimestre desde 2009), ressalta Travagini (foto). O analista da Agrifatto destaca o fraco desempenho dos abates em janeiro/21, que alcançou 2,12 milhões, “o pior janeiro dos últimos 17 anos”.

Em contrapartida, observa Travagini, os pecuaristas brasileiros têm elevado os investimentos em tecnologia e nutrição.

Uma prova disso, relata o economista, foi o aumento na quantidade média de carne gerada pelo boi gordo brasileiro, que no primeiro semestre deste ano atingiu o seu maior valor da história, com 262,87 kg de carcaça por animal abatido – um aumento de quase 4% sobre o resultado registrado no mesmo período de 2020.

Desta forma, continua Travagini, a produção de carne bovina desacelerou de maneira menos intensa ao longo do primeiro semestre de 2021, atingindo 1,72 milhão de toneladas, uma queda de 6,8% sobre a quantidade registrada em igual período de 2020.

Na avaliação do analista, a tendência é que as fêmeas continuem guiando esta redução no volume de animais abatidos no País, devido à continuidade do movimento de retenção de vacas e novilhas nas fazendas brasileiras, que seguem sendo atraídas pelos bons preços do bezerro e outras categorias da reposição.

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